A “rota hispânica”

9 dias de viagem: A “rota hispânica”
A partir do aeroporto de Tânger

O norte de Marrocos não tem apenas influências francesas, mas também espanholas e portuguesas. Esta será uma oportunidade para os “Ibéricos” verem com os seus próprios olhos o que aprenderam na escola. Esta rota é a que melhor se adequa a quem vem de ferry para Tânger ou Ceuta.

1º dia – Saída de Tânger para Tetuan (Tetuán em espanhol, Tetuão em português). Antiga capital de um protetorado espanhol, cujas influências são visíveis no novo bairro. Veja a medina, classificada pela UNESCO como Património Mundial e prepare-se para a visita de Volubilis no museu arqueológico, entre outras atracções. Pernoita em Tetuão.

2º dia – Saída em direção a Chefchaouen (Xauen em espanhol, Xexuão em português), a cidade azul. Passeie por ela e encontre belas vistas, ruelas estreitas, arcos decorativos, muralhas e portões defensivos, belas casas e artesanato tradicional. Pernoita.

3º dia – De Chefchaouen, siga para sul em direção a Ouezzane, uma cidade com influências judaicas e com um azeite de renome. A próxima atração será Volubilis, um sítio romano, a antiga capital do reino Mauretania Tingitana, o sítio arqueológico mais importante de Marrocos. Perto, Moulay Idrissrepresenta um local de peregrinação da maior importância nacional. Pernoita em Mèknes.

4º dia – Em Mèknes, tem de visitar o esplendoroso mausoléu de Moulay Ismaïl. Outras atracções chamam por si, como as muralhas e os seus portões, de que é exemplo o Bab Mansour el-Aleuj, mesmo em frente à animada praça el-Hedime. Pernoita em Mèknes.

5° dia – Viagem para sul, através das montanhas do Atlas, passando por Azrou, rodeada de cedros e carvalhos. A estrada atravessa o desfiladeiro de Zad, o mais alto do Médio Atlas. Continuando para sul, chega-se a Midelt, uma cidade conhecida pelo cultivo de macieiras. Já fora do Atlas, percorremos as gargantas do Ziz, onde corre o rio com o mesmo nome. Através de Errachidia chega-se ao Erg Chebbicom duas noites no RESTCAMP ERGCHEBBI.

6º dia – Dia livre para relaxar, participar em actividades (ver o artigo Dunas mágicas do deserto para aventureiros e desportistas) ou visitar as pequenas cidades vizinhas de Merzouga, um centro turístico, Erfoud, onde se realiza o Festival das Tâmaras, e Rissani, com o mausoléu de Moulay Ali Cherif nas proximidades. Entre estas duas últimas cidades, a estrada percorre o oásis do palmeiral de Tafilalt. Pernoita em RESTCAMP ERGCHEBBI.

7º dia – Regresso ao norte, deixando para trás Errachidia, as Gargantas de Ziz, Midelt e Azrou. Pernoita em Mèknes.

8º dia – Visita ao Souk El-Arba Du Rharb, especialmente interessante às quartas-feiras pelo seu mercado semanal que dá o nome à cidade. Uma atração especial para os Portugueses é Ksar el-Kebir(Alcácer-Quibir em Português, Alcazarquivir em Espanhol) onde, nas proximidades, teve lugar uma batalha, aqui conhecida como a Batalha dos 3 Reis, em 1578. O próximo must é Asilah (Arzila em Português, Arcila em Espanhol), quase duzentos anos em mãos portuguesas. A medina, rodeada de muralhas, dá lugar todos os anos a um festival de arte de rua, permanecendo visível aos visitantes durante todo o ano. Pernoita em Tânger.

9º dia – Passe o dia a explorar Tânger, a cidade que deu o nome às tangerinas e tangeras. Outrora portuguesa, entregue a Inglaterra e mais tarde a Espanha, esta cidade tem um passado internacional, ainda visível no presente. Por isso, algumas das atracções são o Grand e o Petit Soccos, o Museu da Legação Americana, a Igreja Anglicana de Santo André, a Place de France e a Place de Faro, entre muitas outras. Caso tenha visitado Tânger antes deste circuito, aproveite para conhecer outros locais ao longo do Estreito de Gibraltar. De manhã, vá para leste até Ksar es-Seghir (Alcácer-Ceguer em Português), na mão dos Portugueses durante um século, e depois para o Cabo Malabata para admirar a vista deslumbrante. À tarde, vá para oeste e visite o Cabo Spartel, o ponto mais a noroeste do continente africano, onde as águas do Atlântico e do Mediterrâneo se encontram. Termine o dia nas Grutas de Hércules, que devem o seu nome a esta personagem lendária. Descubra aqui porquê.

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